Dunga elegeu a cultura do futebol brasileiro como motivo para sua demissão do Internacional. O ex-técnico da seleção brasileira chegou a citar o Império Romano para sustentar seu discurso. Nas palavras do antigo volante, "queremos ver sangue sempre".
Convidado para participar do Seminário Futebol do Futuro, em um shopping de Porto Alegre, Dunga chegou acompanhado pelo auxiliar técnico Andrey Lopes. Aparentava semblante tranquilo e não quis qualificar sua demissão como injusta.
"Não tem essa de justo ou injusto. O futebol no Brasil é só resultado. Você ganhou, serve. Não ganhou, é ruim. E não é falar de dirigente, todos nós somos assim. Imprensa, torcedor, diretor. Fica mais fácil trocar o treinador. A própria mídia pede isso. É da cultura, vem dos romanos. Queremos ver sangue", disse Dunga.
Mais além, o capitão do tetra teve o já tradicional rompante. Quando indagado sobre o futuro como técnico, podendo até mesmo assumir uma seleção na Copa do Mundo, questionou os métodos do jornalismo.
"Esse é o problema das minhas discussões com a imprensa. E agora, você tem que perguntar para quem falou. O alguém não tem CPF. Você como jornalista, como formador de opinião, tem que ter responsabilidade. O cara que falou tem que ter responsabilidade. Ou ele está só preocupado em fazer notícia? Vocês precisam informar e não criar", afirmou.
Como técnico do Inter, Dunga foi campeão do Gauchão de forma antecipada. Chegou a liderar o Brasileirão quando enfileirou quatro vitórias consecutivas. Mas foi demitido após perder quatro vezes.
Fonte: Uol/Esporte
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